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Aviso Importante! O Telessaúde São Paulo não aplica vacinas! 

Quais ingredientes fazem parte de uma vacina?

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As vacinas contêm ingredientes ativos que desencadeiam uma resposta imunológica a vírus, bactérias e outros patógenos. Mas para funcionar bem, é importante que eles também contenham outros ingredientes essenciais para mantê-los seguros e eficazes.

As vacinas são uma das ferramentas médicas mais eficazes já criadas, salvando mais vidas do que qualquer outra inovação médica ou de saúde pública. Antes da Covid-19, estimava-se que elas evitavam 2 a 3 milhões de mortes por ano. As vacinas fazem isso usando um ingrediente ativo, geralmente um que é inerentemente biológico, para imitar com segurança um patógeno a fim de desencadear uma resposta imunológica. No entanto, para que esses ingredientes ativos sejam mais eficazes e seguros, são necessários outros ingredientes igualmente essenciais.

Todos os excipientes estão sujeitos a uma avaliação rigorosa antes de serem incluídos nas vacinas.

O principal ingrediente da maioria das vacinas é a água. Mas, somados a isso, os ingredientes ativos são ingredientes inativos, ou “excipientes”, que tanto aumentam a resposta imunológica à vacina quanto agem como conservantes e estabilizadores. Estes são geralmente incluídos em quantidades muito pequenas, com alguns encontrados naturalmente em nossa corrente sanguínea. Mesmo assim, todos os excipientes são submetidos a uma avaliação rigorosa antes de serem incluídos nas vacinas, para garantir que as substâncias sejam seguras nas quantidades utilizadas, com sistemas para monitorar sua segurança em uma base contínua.

Veja os diferentes tipos de ingredientes e as funções que eles desempenham:

Ingredientes Ativos

Antígenos

Os antígenos são a essência do que faz as vacinas funcionarem. São substâncias que desencadeiam uma resposta imunológica. No caso das vacinas, o antígeno pode ser todo o vírus ou bactéria inativado ou enfraquecido para a qual você está tentando desencadear uma resposta; minúsculos fragmentos desse patógeno, como proteínas ou açúcares dele; instruções genéticas que dizem às nossas próprias células como fazer esses fragmentos, ou vírus enfraquecidos usados ​​para transportar essas instruções genéticas.

Ingredientes Inativos

Adjuvantes

Os adjuvantes da vacina aumentam a resposta do sistema imunológico ao antígeno. Eles podem fazer isso mantendo o antígeno no local da injeção por mais tempo ou estimulando as células imunológicas próximas. Por exemplo, muitas vacinas contêm sais de alumínio, que retardam a liberação de antígenos da vacina uma vez que ela é injetada, fortalecendo e prolongando a resposta imunológica. Eles também ajudam a impedir que as proteínas da vacina grudem nas paredes do recipiente durante o armazenamento. A quantidade de alumínio presente nas vacinas é pequena e bem abaixo dos níveis máximos considerados seguros para humanos. Os sais de alumínio também são comumente adicionados a alimentos e outros medicamentos.

Conservantes

Às vezes, um conservante é adicionado aos frascos da vacina, mas somente se contiver mais de uma dose. Isso evita que bactérias ou fungos prejudiciais contaminem a vacina cada vez que uma dose individual for extraída dela. Embora a maioria das vacinas esteja geralmente disponível em frascos de dose única, que não contêm conservantes, os frascos de múltiplas doses são freqüentemente necessários. Eles desempenham um papel crítico nos esforços globais de vacinação, particularmente em programas de vacinação de rotina e campanhas de vacinação em países de baixa e média renda, onde o espaço de armazenamento refrigerado para as vacinas é frequentemente limitado. Isso ocorre porque os frascos multidoses ocupam menos espaço e muitas vezes precisam ser administrados a um grande número de pessoas em um curto espaço de tempo. Exemplos de conservantes incluem 2-fenoxietanol e tiomersal. Este último, também chamado de timerosal, causou no passado a preocupação do público porque contém um composto derivado do mercúrio chamado etilmercúrio. No entanto, ao contrário do metilmercúrio, que é extremamente tóxico e pode se acumular no corpo, o etilmercúrio é rapidamente eliminado do corpo e pesquisas extensas mostraram que é seguro para uso em vacinas. Apesar das evidências científicas esmagadoras a seu favor, alguns governos o removeram das vacinas para tranquilizar o público.

Emulsificantes e estabilizantes

Algumas vacinas requerem emulsificantes como o polissorbato 80, que é frequentemente usado em produtos alimentícios, para ajudar a garantir que os outros ingredientes permaneçam suspensos na solução. Alguns emulsificantes também podem atuar como adjuvantes, ajudando a aumentar a resposta imunológica à vacina. Estabilizantes, como o sorbitol, que é encontrado naturalmente no corpo, bem como frutas e bagas, são usados ​​para proteger os ingredientes ativos nas vacinas contra os efeitos das mudanças de temperatura durante o transporte ou armazenamento. Eles também podem ajudar a impedir que os componentes da vacina grudem nas paredes de seus recipientes. Outros exemplos incluem: gelatina; açúcares como lactose ou sacarose; aminoácidos, como glicina; ou proteínas, tais como albumina humana recombinante, que é fabricada em levedura.

Resíduos

As vacinas também podem conter traços residuais de materiais usados ​​durante o processo de fabricação, e posteriormente removidos, como: meios de cultura de células, como clara de ovo; ingredientes inativadores usados ​​para matar vírus ou tornar as toxinas seguras, como o formaldeído; ou antibióticos usados ​​para prevenir a contaminação bacteriana. Qualquer um desses materiais deve ser listado na bula do fabricante - um documento escrito que acompanha cada embalagem de vacina.

 

https://www.gavi.org/vaccineswork/what-ingredients-go-vaccine

Telessaúde São Paulo

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