Coronavac
Uma análise preliminar com dados de oito pessoas sugeriu que a variante pode escapar dos anticorpos produzidos pela Coronavac, principal imunizante aplicado no Brasil.
Vacinas que usam o vírus inativado, como a Coronavac, têm a vantagem de, por usar o vírus inteiro, terem também mais alvos para a vacina, de modo que esse tipo de mutação não deve ser um problema.
Pfizer e Oxford
A Pfizer testou sua vacina com os mutantes do Reino Unido e da África do Sul e funcionou perfeitamente. Até agora, as mutações que apareceram não tornam o vírus tão diferente a ponto de não ser mais reconhecido pela vacina.
Johnson & Johnson e a Novavax
A Johnson & Johnson e a Novavax disseram que suas vacinas foram menos eficazes contra a variante sul-africana em testes clínicos realizados no país. Mesmo representando um impacto positivo, a vacina da Johnson & Johnson teve eficácia menor, de 57%, para casos moderados e graves na África do Sul. Os testes foram realizados quando a variante sul-africana já estava em alta circulação.
Novavax
Nos estudos clínicos do imunizante da Novavax no Reino Unido, 50% dos participantes que tiveram covid-19 foram infectados pela nova variante. No país, a eficácia da vacina foi de 85,6%. A taxa foi menor nos testes realizados na África do Sul, que tiveram 49,4% de eficácia.
As análises não são definitivas e ainda faltam testes com diferentes imunizantes e mutações.
Mesmo com a vacina, ainda será preciso o uso de máscara e o isolamento social até que se descubra o melhor intervalo para tomar novas doses e se os imunizantes terão que ser modificados anualmente.
Fonte: O Estado de São Paulo