O uso emergencial é uma aprovação que as agências regulatórias, como a Anvisa no Brasil e a FDA nos Estados Unidos, dão a determinados produtos em caráter provisório e por um tempo determinado.
Essa liberação se baseia nas análises preliminares dos testes clínicos. Esses estudos acompanham milhares de voluntários e geralmente demoram alguns anos para serem finalizados.
O problema é que, durante uma pandemia que afeta milhões de pessoas em todos os continentes, é impossível esperar tanto tempo para encontrar uma solução.
Para acelerar um pouco esse processo, os cientistas determinam um número mínimo de eventos. Em outras palavras, isso significa uma quantidade de participantes do estudo que pegam covid-19.
A partir daí, é possível fazer comparações e cálculos para determinar uma taxa de eficácia do imunizante e saber se ele é seguro e não provoca efeitos colaterais graves.
A CoronaVac e a CoviShield passaram por todo esse processo nos últimos meses e mostraram capacidade para conter a infecção pelo coronavírus. Por isso, foram aprovadas para uso emergencial no Brasil.
É importante mencionar que isso não significa que os estudos acabaram: eles continuarão pelos próximos meses para garantir que essas observações iniciais se mantêm ao longo do tempo.
A partir dos dados completos, será possível pedir a autorização definitiva dos produtos num futuro próximo.