O tratamento da obesidade requer apoio familiar e mudança no estilo de vida de todos, adultos e crianças
O Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil é celebrado anualmente em 3 de junho.
O principal objetivo desta data, como o próprio nome sugere, consiste em conscientizar a população sobre os cuidados necessários para combater esta doença que afeta milhares de crianças em todo o mundo.
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso em crianças com até 12 anos e ganhou o status de epidemia, em decorrência do aumento do número de crianças obesas em todo o mundo. Hoje ela é considerada um grave problema de saúde pública. No Brasil, segundo o IBGE, uma em cada três crianças de cinco a nove anos estão acima do peso.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), combater a obesidade infantil mórbida é um dos principais desafios para o século XXI. Esta doença pode ser provocada por diversos fatores, desde uma alimentação rica em açucares e gorduras, sedentarismo e aspectos genéticos.
Entre algumas das atividades previstas para esta data está a organização de palestras e workshops que visam ensinar os cuidados básicos que os pais devem ter para evitar o desenvolvimento desta terrível doença em seus filhos.
Substituir alimentos de fast-foods por uma dieta equilibrada, rica em nutrientes naturais, vegetais, legumes, frutas e líquidos é uma das dicas essenciais para começar a combater a obesidade mórbida. Atrelado a isso, a pratica de uma atividade física também é necessária para diminuir os riscos dessa doença.
A prática regular de atividades físicas também é uma recomendação importante que tem deixado a desejar. Atualmente, a agência da ONU recomenda que crianças e adolescentes de cinco a 17 anos pratiquem pelo menos 60 minutos diários de atividade física — moderada a intensa. Pelo menos três vezes na semana, os exercícios devem incluir atividades que fortaleçam os músculos e os ossos. Quatro em cada cinco jovens de 11 a 17 anos são considerados insuficientemente ativos pela OMS.
Números
Os dados apontam que, em 2020, entre as crianças acompanhadas na APS do Sistema Único de Saúde (SUS), 15,9% dos menores de 5 anos e 31,8% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso. Destas, 7,4% e 15,8% apresentavam obesidade, respectivamente (segundo Índice de Massa Corporal (IMC) para idade).