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Poliomielite ressurge no mundo

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Baixa cobertura vacinal no Brasil causa alerta!

A volta dos casos ao redor do mundo acende um alerta para a possibilidade de novos surtos. Também conhecida como paralisia infantil, a doença é causada pelo polivírus selvagem (PVS), que pode infectar crianças e adultos. Casos graves chegam a gerar paralisia dos membros inferiores.

A única forma de prevenção é a vacinação. No entanto, o cenário de imunização é preocupante — especialmente no Brasil. Por aqui, o vírus parou de circular em 1990. Dados do Ministério da Saúde, coletados por meio da plataforma Datasus, apontam, entretanto, queda de 31% na cobertura vacinal entre 2015 e 2021. Três a cada 10 crianças foram vacinadas contra a polio. No Amapá, por exemplo, a cobertura contra a polio é de 49%.

Anualmente, a meta do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas campanhas de vacinação é de atingir 90% do público-alvo. Em 2013, os índices foram positivos: a cobertura vacinal contra pólio foi de 98,29%.

 

2015 98,29%
2016 84,43%
2017 84,74%
2018 89,54%
2019 84,19%
2020 76,05%
2021 67,71%

Cobertura Vacinal da Poliomielite nos últimos  7 anos segundo o DataSUS.

 

O vírus do sarampo havia sido eliminado do Brasil em 2016 quando recebemos o certificado de eliminação da doença e voltou agora via Venezuela. Em 2020, ocorreram 8448 casos e 5 mortes.

Casos de poliomielite ressurgem em Israel e Malawi

Apesar de ser uma doença imunoprevenível e de estar controlada na maioria dos países, o relato recente de casos de poliomielite no Malawi e em Israel chamou a atenção da comunidade internacional. A detecção de novos casos em países que eram considerados livres da doença demonstra a possibilidade de reintrodução quando a cobertura vacinal não é adequada.

Em fevereiro de 2022, também foram registrados casos de pólio no Maláui, na África, continente que não computava ocorrências da doença havia cinco anos. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde chegou (OMS) anunciou erradicação da poliomielite na região.

Razões para queda na vacinação

O Ministério da Saúde e especialistas em imunologia, epidemiologia e saúde pública enumeram várias razões para explicar a queda abrupta nos números. Os motivos vão da percepção enganosa de parte da população de que não é preciso vacinar porque as doenças desapareceram a problemas com o sistema informatizado de registro de vacinação. Todas são causas plausíveis e prováveis e possivelmente atuam em conjunto. Elas, porém, ainda não foram quantificadas, o que ajudaria a identificar e a executar ações complementares às campanhas de vacinação para resgatar os níveis de imunização elevados do passado.

Referências

Casos de poliomielite ressurgem em Israel e Malawi

As razões da queda na vacinação

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