No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge mais de 1,15 milhão de bebês por ano.
Uma campanha idealizada pelo Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros em parceria com a AACD, Instituto Jô Clemente e múltiplas entidades em nosso País.
No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge mais de 1,15 milhão de bebês por ano.
No Brasil, em um período de 12 meses, estima-se que de 15 a 20 mil bebês nascem com falta de oxigenação no cérebro.
Essa condição ocupa a terceira causa de morte neonatal – 23% da mortalidade de recém-nascidos no mundo inteiro -, além de ser a principal causa de lesão cerebral permanente em bebês nascidos a termo.
Estes números alarmantes chamaram a atenção de entidades e associações brasileiras, que se uniram para lançar a campanha “Setembro Verde Esperança” – em prol da conscientização dos riscos e do tratamento da Asfixia Perinatal. Apoie você também!
Você sabe o diagnóstico de asfixia perinatal?
A asfixia perinatal é uma medida sensível da qualidade de assistência prestada no período perinatal, tanto à gestante quanto ao recém-nascido, com alto potencial de prevenção de óbito por meio de diagnóstico e tratamento precoces.
É uma condição causada ao recém nascido secundária á má oxigenação e/ou inadequada perfusão sistêmica ocorrida no período perinatal.
Pode ocorrer antes, durante ou imediatamente após o parto. Pode resultar na encefalopatia hipóxico isquêmica que consiste em uma síndrome clinica caracterizada por alterações neurológicas secundarias ao evento hipóxico isquêmico.
Lembrar sempre que o apgar isoladamente não é capaz de diagnosticar asfixia. Para isso usamos alguns critérios.
Uns dos critérios mais usados para caracterizar a presença de asfixia são os da Academia Americana de Pediatria que reserva o termo asfixia para pacientes que apresentam os seguintes fatores associados:
1. Acidemia metabólica ou mista profunda (pH<7,0) em sangue arterial de cordão umbilical;
2. escore de Apgar de 0-3 por mais de 5 minutos;
3. manifestações neurológicas neonatais (ex: convulsões, coma ou hipotonia);
4. Disfunção orgânica multisistêmica (ex: sistemas cardiovascular, gastrintestinal, hematológico, pulmonar ou renal).
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