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Agosto verde - O que é Leishmaniose Visceral?

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É conhecida como calazar, tem tratamento e pode ser prevenida.

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.

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Fonte: Keilla Freitas

A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.

Esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas. O ciclo biológico do vetor ocorre no ambiente terrestre e passa por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto (forma alada). Desenvolvem-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo). O desenvolvimento do ovo à fase adulta ocorre em cerca de 30 dias. As formas adultas abrigam-se nos mesmos locais dos criadouros e em anexos peridomiciliares, principalmente em abrigos de animais domésticos.

Somente as fêmeas se alimentam de sangue, pois necessitam de sangue para o desenvolvimento dos ovos, o que justifica o fato de sugarem uma ampla variedade de animais vertebrados. A alimentação é predominantemente noturna. Tanto o macho quanto a fêmea tendem a não se afastar muito de seus criadouros ou locais de abrigo, podendo se deslocar até cerca de um quilômetro, com a expressiva maioria não indo além dos 250 metros.

É fundamental procurar o médico assim que surgirem os primeiros sintomas. Uma vez diagnosticada, quanto mais cedo for iniciado o tratamento maiores são as chances de evitar agravo e complicações da Leishmaniose Visceral, que se não for tratada adequadamente, pode ser fatal.

Prevenção

São recomendadas como medidas de prevenção: limpeza de quintais e terrenos, eliminação de resíduos sólidos orgânicos, uso de inseticida para controle químico, mosquiteiros e telas em portas e janelas, além de evitar exposição nos horários de atividade do transmissor (início do dia e ao anoitecer) e fazer uso de repelentes.

Sintomas

A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica. Os principais sintomas da doença são:

  • febre de longa duração;
  • aumento do fígado e baço;
  • perda de peso;
  • fraqueza;
  • redução da força muscular;
  • anemia.

Tratamento

É  gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 90% dos casos, quando não tratados, evoluem para óbito, portanto, a população deve ser corretamente orientada. Os animais devem ser levados ao médico veterinário para orientação da conduta a ser tomada.

Documentos

Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral

Referências

https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral

https://jornaldebrasilia.com.br/estilo-de-vida/jbr-pets/leishmaniose/

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