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25 de abril, dia Mundial da luta contra a Malária

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No Brasil, os casos estão em queda

Estabelecida em 2007, durante a 60ª Sessão da Assembleia Mundial da Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), a data busca promover conhecimento sobre a doença e despertar a atenção das pessoas, dos governantes e dos profissionais que atuam na área da saúde para uma doença que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. O Dia Mundial da Malária permite a divulgação de informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença com toda a população e não apenas com os envolvidos no setor saúde.

No Brasil, 99% dos casos autóctones são registrados na Região Amazônica. Os sintomas mais comuns da doença são dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios. Malária tem cura e a medicação para o tratamento é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, sendo que, para cada espécie de plasmódio, há medicamentos ou associações de medicamentos específicos em dosagens adequadas à situação de cada paciente. Devido a isto, em caso de voltar de alguma área com transmissão é recomendado que se procure atendimento em algum ponto da rede pública.

O que é ?

A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium.

Transmissão

A transmissão ao homem se dá pelo sangue, geralmente por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (usuários de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.

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Em uma das fases do ciclo de vida do Plasmodium, observa-se a infecção de células sanguíneas. Fonte: Brasil Escola

Sintomas

Dentre os sintomas mais comuns estão:

  • calafrios,
  • febre alta (no início contínua e depois com freqüência de três em três dias),
  • dores de cabeça e musculares,
  • taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos),
  • aumento do baço e, por vezes,
  • delírios.

No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Medidas de Prevenção

Individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes.

Coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.

Redução dos casos

O Ministério da Saúde acredita que a redução no número de casos é reflexo, principalmente, da descentralização das ações de prevenção e controle da doença, da oferta de tratamento pelo SUS, incluindo-se o uso de derivados da artemisinina e a preconização do atendimento em até 48 horas após o aparecimento dos primeiros sintomas, além do aumento dos investimentos e capacitação dos profissionais. Desde 2013, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) em integração com a Secretaria de Atenção a Saúde (SAS) reforçou a atuação da prevenção dos danos relacionados à malária durante a gravidez, incluindo o exame para diagnóstico da doença na Rede Cegonha.

Mesmo com os avanços na redução dos casos de malária no País, e considerando que ainda não existe uma vacina disponível contra a doença, as medidas de proteção individual e familiar são as formas mais efetivas para a prevenção. Elas devem ser sempre utilizadas, principalmente nas áreas endêmicas.

Na ultima década, 4 países tem sido certificados pela Organização Mundial da Saúde, como livres de malária e o objetivo principal da Nova Estratégia Global Pós-2015 é de eliminar a doença de 35 países até 2030.

Em esta data é importante lembrar que é necessário aumentar os investimentos que busquem promover ações de prevenção e controle para derrotar a malária no Brasil, nas Américas e no Mundo.

Em 2017, foi estimado 219 milhões de casos de malária, e 435 mil pessoas morreram da doença no mundo. A população mais vulnerável são crianças menores de 5 anos de idade, representando 61% dos óbitos. Em resposta ao aumento de casos, a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2015, apresentou a estratégia mundial contra a malária, com metas para os países endêmicos alcançarem até 2030. Com a intenção de reduzir, foram fortalecidos os apoios e parcerias de vários setores, para alcance de um mundo livre da malária.

O Brasil tinha 600 mil casos de malária por volta de 2004 a 2005, com 21 mil hospitalizações e mais de 200 mortes por malária no país. Com o passar dos anos, chegou-se a 2015 com menos de 300 hospitalizações.

No Brasil, em 2018, foram notificados em todo o país, 194.271 casos da doença. Em 2017, o número registrado foi de 194.426 casos. No ano passado, do total de casos autóctones na região Extra-Amazônica, um terço (1/3) foram registros com infecção nas áreas de Mata Atlântica.

Os estados da Bahia e Espírito Santo são áreas receptivas para a malária, e enfrentaram grandes desafios para a contenção do surto da doença.

Hoje, o Brasil registra cerca de 135 mil casos, o que é uma redução significativa. Em 2020, foram menos de 30 óbitos.

Referências

http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria

https://www.paho.org/bra.../index.php?option=com_content&view=article&id=4823:25-de-abril-dia-mundial-de-luta-contra-a-malaria&Itemid=812

Fundação Oswaldo Cruz. Glossário de doenças

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45391-brasil-reduz-em-38-casos-de-malaria-em-relacao-a-2018

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/25/casos-de-malaria-no-brasil-estao-em-queda-afirma-infectologista.htm

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