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11 de abril, dia do infectologista

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Profissional da saúde que, em geral, é líder e referência dentro de sua instituição.

O que é ser um médico infectologista nos dias de hoje

Num momento em que o mundo vive uma pandemia causada pelo coronavírus, esses profissionais estão na linha de frente do combate à covid-19. 

O Infectologista é um profissional essencial para a prática médica e a saúde pública. Porém, o ensino com qualidade das doenças infecciosas e parasitárias vai além do especialista, deve fazer parte da formação médica e da residência médica, independentemente da especialidade

infectologista.jpgOs desafios são imensos para a nossa especialidade. Estamos presenciando o crescimento de novas técnicas diagnósticas, rápidas e específicas, novos antibióticos e antifúngicos, conseguimos alcançar a cura da hepatite C com drogas de baixa toxicidade, o controle da infecção pelo HIV com melhor qualidade de vida, novas vacinas, anticorpos monoclonais e imunobiológicos cada vez mais eficientes

O médico infectologista é um profissional treinado para realizar o diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças infecciosas e parasitárias. Após anos de estudos e sólida formação clínica, tornam-se especialistas nas infecções causadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Conhecem técnicas diagnósticas e conhecimento profundo sobre o uso de antivirais, antibióticos, antifúngicos e antiparasitários. Conhecimento fundamental pelo aumento da resistência microbiana, para a escolha do melhor tratamento da infecção. Alguns médicos infectologistas se aprofundam em temas específicos como Aids, hepatites, infecção relacionada à assistência à saúde (Infecções hospitalares), infecção em transplantados, epidemiologia e diagnóstico laboratorial. Dentro da especialidade, podem optar pelo estudo em áreas de atuação específicas como Medicina Tropical, Infectologia Pediátrica ou Hospitalar.

O Infectologista, nos dias de hoje, é um profissional que consegue entender o paciente dentro de sua inserção social e epidemiológica, é um médico que entende a doença como um todo e não apenas de um só órgão ou sistema. Estuda a complexa relação hospedeiro parasita, os mecanismos da inflamação, a sepse, a resistência microbiana, o uso adequado de antimicrobianos e seus eventos adversos.

Em geral, são líderes e referências dentro de suas instituições. Nos hospitais, são muito requisitados para avaliar pacientes para aquelas doenças que ainda não se chegou ao diagnóstico, pacientes com febre, lesões cutâneas, sepse, problemas que envolvem a segurança do paciente, questões técnicas sobre qualidade da água e do ar no hospital, isolamentos, infecções associadas a dispositivos, imunodeprimidos, surtos e dificuldades diagnósticas do laboratório de microbiologia. Enfim, não é por acaso que muitos infectologistas se tornam bons diretores de hospitais por terem visão sistêmica de muitos processos assistenciais que envolvem as instituições.

Com essa experiência, o Infectologista é chamado para elaboração de planos de ação contra epidemias a exemplo da febre amarela em São Paulo, dengue, toxoplasmose, hepatite A, Influenza H1N1, vacinas, entre outros. Frequentemente, são chamados pelos órgãos governamentais para estabelecerem políticas de utilização de antirretrovirais, tratamento das hepatites, vacinas. Assim, eles compõem grande parte dos profissionais dos comitês estaduais e do Ministério da Saúde: imunização, Aids, hepatites, antimicrobianos, transplantes entre outros.

O Infectologista é um profissional essencial para a prática médica e a saúde pública. Porém, o ensino com qualidade das doenças infecciosas e parasitárias vai além do especialista, deve fazer parte da formação médica e da residência médica, independentemente da especialidade. O Brasil está vivendo o ressurgimento de doenças como sarampo, febre amarela, o crescimento da infecção pelo HIV, especialmente em jovens, em diversas regiões do país, além do crescimento de casos de sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Os desafios são imensos para a nossa especialidade. Estamos presenciando o crescimento de novas técnicas diagnósticas, rápidas e específicas, novos antibióticos e antifúngicos, conseguimos alcançar a cura da hepatite C com drogas de baixa toxicidade, o controle da infecção pelo HIV com melhor qualidade de vida, novas vacinas, anticorpos monoclonais e imunobiológicos cada vez mais eficientes. Ótimas notícias! Entretanto, esses avanços beneficiam apenas parte da população que tem acesso a estas novas tecnologias.

A desigualdade social é a raiz de muitos problemas que envolvem as doenças infecciosas. A busca de alternativas para viabilizar economicamente o sistema único de saúde, garantindo assistência segura, universal e digna para toda a população brasileira deve estar no nosso dia a dia como profissionais de saúde.

Origem do Dia do Médico Infectologista

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A comemoração foi instituída em 2005 pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), que escolheu essa data porque 11 de abril é o dia do nascimento de Emília Ribas, um dos pioneiros da área no Brasil.

Emília Ribas (1862 - 1925) foi um renomado médico que se destacou no combate à febre amarela. Além de estudar e executar diversas experiências sobre doenças infecciosas, durante quase duas décadas foi diretor do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo.

Através do seu trabalho, esse sanitarista brasileiro conseguiu provar que a transmissão da febre amarela dava-se através da picada do Aedes Aegypti; é que todos achavam que a transmissão era feita entre pessoas.

Foi, então, que Emílio Ribas deixou que o mosquito contaminado o picasse com o objetivo de corroborar a sua suspeita.

Áreas de atuação

O Infectologista atua basicamente em 4 grandes áreas clínicas:

  • Diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas e parasitárias
  • Imunizações (Vacinação)
  • Aconselhamento na Prescrição de Antimicrobianos (Uso correto de antibióticos)
  • Controle de Infecção Hospitalar
     

Quando Procurar um Infectologista ?

O desconhecimento sobre o campo de atuação do médico infectologista faz com que, na maioria das vezes, a população procure outras especialidades médicas quando acometida por doenças infecciosas.

Por exemplo, pacientes com suspeita de pneumonia, em geral procuram um pneumologista, com hepatite viral um gastroenterologista, com cistite ou pielonefrite (infecção urinária na bexiga ou rim), um nefrologista ou urologista, com meningite um neurologista, com piodermite (infecção na pele) um dermatologista e assim por diante.

Como as infecções quase sempre acometem preferencialmente um determinado órgão, o paciente intuitivamente procura o especialista responsável pelo tratamento de doenças daquele órgão.

Ocorre que, embora muitos destes profissionais estejam capacitados a resolver o problema, por outras vezes o especialista procurado é especialista no órgão e não no tratamento da infecção do órgão. Assim, não são raros os casos que chegam ao infectologista encaminhados por outros médicos, com atraso diagnóstico ou somente quando já aparecem complicações no tratamento ou pela falta deste.

Referências

https://www.sbmt.org.br/portal/dia-do-infectologista-o-que-e-ser-um-medico-infectologista-nos-dias-de-hoje/

https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-infectologista/

Foto1 - Crédito: HealthEngine

Foto2 - Crédito: TopDoctors

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