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13 de setembro - Dia Mundial da Sepse

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A sepse mata mais do que o infarto e o câncer  

Dia 13 de setembro é o Dia Mundial da Sepse. Dia em que ações são realizadas no mundo inteiro para conscientização da sepse. Apesar de ser um quadro muito perigoso, poucas são as pessoas que conhecem o que é sepse. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha de 2014 revelou que 93,4% dos entrevistados nunca tinham ouvido falar sobre sepse. A situação mudou pouco desde então e o termo continua desconhecido para muitos.

O que é a Sepse ?

Conhecida popularmente como infecção generalizada ou septicemia, a Sepse é uma inflamação generalizada do próprio organismo contra uma infecção que pode ser localizada em qualquer órgão. Essa inflamação pode levar a parada de funcionamento de um ou mais órgãos, com risco de morte quando não descoberta e tratada rapidamente.

Números

A sepse é a principal causa de mortes nas unidades de terapia intensiva (UTI) e  mata mais do que o infarto do miocárdio e do que alguns tipos de câncer. O Brasil tem uma das mais altas taxas de mortalidade do mundo pela sepse. Estima-se que 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas morrem anualmente.

Segundo estudo assinado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia, mais do que as mortes por câncer.  A maioria dos casos ocorre em países de renda baixa ou média, mas há cada vez mais nações ricas lidando com o problema.

Segundo dados divulgados pela Instituto  Latino Americano de Sepse (ILAS) a maioria dos casos são de pacientes atendidos nos serviços de urgência e emergência e a letalidade por sepse de pacientes provenientes desses serviços de instituições públicas brasileiras é de 51.7%.

Sintomas

Em adultos:

  • Fala comprometida, arrastada ou tonturas;
  • Tremores extremos ou dores musculares;
  • Baixa produção de urina (passar um dia sem urinar);
  • Falta de ar grave;
  • Pele manchada ou pálida;
  • Confusão mental ou, em alguns casos, perda de consciência;
  • Diarreia, enjoos ou vómitos.

Já os sintomas em crianças pequenas incluem:

  • Aparência manchada, azulada ou pálida;
  • Muito letárgico ou com dificuldade para acordar;
  • Pele demasiado fria;
  • Respiração acelerada;
  • Manchas cutâneas que não desaparecem quando são pressionadas;
  • Convulsões.

Diagnóstico e Tratamento

A identificação rápida da doença e o tratamento adequado são o diferencial para a sobrevida e, para isso, é necessário que as equipes da emergência e pronto-atendimento estejam devidamente treinadas para a identificação precoce através de sinais de alerta. Mas quais são os sinais de alerta? A estratégia para a identificação rápida da sepse é estar atento aos sinais de alerta, como febre, hipotermia, aceleração da respiração, diminuição da pressão arterial, redução da quantidade de urina, sonolência e confusão mental. O início de tratamento deve ser em até uma hora da identificação, com antibiótico adequado e hidratação com soro, pois essas intervenções fazem a diferença na sobrevida desse paciente.

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Temperature (Temperatura) = maior ou menor que o normal

Infection (Infecção)  = pode ter sinais e sintomas de uma infecção

Mental Decline (Declínio Mental) = confuso, sonolento, difícil de despertar

Extremely Ill (Extremamente doente) = dor intensa, desconforto, falta de ar

Quem tem mais risco de adquirir a Sepse?

Importante ressaltar que prematuros; crianças abaixo de um ano; idosos acima de 65 anos; pacientes com câncer, AIDS ou que fizeram uso de quimioterapia ou outros medicamentos que afetam as defesas do organismo, pacientes com doenças crônicas como insuficiência cardíaca, insuficiência renal, diabetes; usuários de álcool e drogas e pacientes hospitalizados que utilizam antibióticos, cateteres ou sondas são os que possuem mais riscos de obter a sepse, mas atenção: Qualquer pessoa pode ter sepse, pois qualquer infecção leve ou grave pode evoluir para sepse, como por exemplo, uma infecção urinária.

Quais tipos de infecção podem evoluir para a Sepse?

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Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções na barriga e infecções urinárias. Por isso quanto menor o tempo com infecção, menor a chance de surgimento da sepse. Para tal, o tratamento rápido das infecções é uma estratégia que deve ser adotada.

É possível prevenir a Sepse?

O risco de sepse pode ser diminuído, principalmente em crianças, respeitando-se o calendário de vacinação. Uma higiene adequada das mãos e cuidados com o equipamento médico podem ajudar a prevenir infecções hospitalares que levam à sepse. Mas atenção: sepse não acontece só por causa de infecções hospitalares. Assim, bons hábitos de saúde podem ajudar. Outra dica importante é evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos.

Referências

http://observatoriodasauderj.com.br/dia-mundial-da-sepse-pare-a-sepse-salve-vidas/

https://diamundialdasepse.com.br/

https://www.bbc.com/portuguese/geral-51204904

 

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