Existem no Brasil, aproximadamente, 37 milhões de dependentes químicos em drogas lícitas e ilícitas.
No Brasil duas em cada três famílias enfrentam problemas com o uso ou abuso de álcool e drogas. Existem no Brasil, aproximadamente, 37 milhões de dependentes químicos em drogas lícitas e ilícitas, 50% da população brasileira faz uso do álcool e destes, 12% são dependentes.
O tratamento bem sucedido da dependência de álcool e outras drogas depende de inúmeros fatores e principalmente de uma ampla investigação que determine qual a relação do indivíduo com a droga.
A OMS define o abuso de álcool e drogas como “um padrão de uso de substâncias que causem danos à saúde”. O diagnóstico requer que um dano real tenha sido causado à saúde física e/ou mental do usuário. Nesse caso, o uso das substâncias pode evoluir para uma dependência.
Alguns sinais de alerta para a dependência química:
- Compulsão: desejo incontrolável de consumir uma substância.
- Aumento da tolerância: A necessidade de doses crescentes de uma determinada substância.
- Síndrome de abstinência: O surgimento de sinais e sintomas de intensidade variável quando o consumo de substância cessou ou foi reduzido.
- Relevância do consumo: O consumo de uma substância torna-se prioridade na vida da pessoa, que passa a ignorar outras coisas que antes davam prazer.
O preconceito e o estigma com o usuário de álcool e/ou drogas ainda é muito presente em toda a sociedade e muitas vezes o sofrimento desse sujeito, sua história, sua personalidade, sua genética, suas crenças e anseios, e especialmente o meio social e cultural em que ele está inserido são desconsiderados ou minimizados.
O Sistema Único de Saúde (SUS), oferece atendimento gratuito ao usuário de álcool e/ou drogas, tanto no atendimento a situações de crise como nos processos de reabilitação psicossocial A maioria das pessoas usuárias de substâncias podem e devem ser cuidadas pela rede básica de saúde, reservando os encaminhamentos para atendimentos especializados apenas para os pacientes graves.
Quem necessita de tratamento no SUS devido ao abuso de álcool e outras drogas deve procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD). O atendimento conta com equipes multiprofissionais compostas por médico psiquiatra, clínico geral, psicólogos, dentre outros.
Luciana Geocze
Psicóloga, Graduada em Psicologia (PUC-SP), aprovada para o Curso de Formação de Analistas do Instituto Junguiano de São Paulo [Associação Junguiana do Brasil(AJB)/ International Association for Analytical Psychology (IAAP)-2017]; Especialista em Psicologia da Saúde (UNIFESP-EPM), Mestre em Psiquiatria e Psicologia Médica (UNIFESP-EPM) e Doutora em Ciências (UNIFESP-EPM). Psicóloga do Pronto-Socorro do Hospital São Paulo - HU/UNIFESP e Tutora e Preceptora da Psicologia no Programa de Residência Multiprofissional em Urgência e Emergência. Coordenadora de Saúde Mental do Núcleo de Telessaúde Brasil Redes - UNIFESP Atua como psicóloga clinica em consultório particular, na abordagem Junguiana Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Hospitalar e Clinica, atuando principalmente nos seguintes temas: Urgência e Emergência, Qualidade de Vida, Estresse, Ansiedade e Depressão. Mais informações: clique aqui
Referências
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